BOD #01025F; BORDER-BOTTOM: #585B5D12px inset; FONT-FAMILY: Comic SANS MS
Deth Haak
Quem sou eu...
Cônsul Poeta Del Mundo - RN
Mid: someone2
A caiçara destemida que dormita nos seios
das palhas
Das paixões ensandecidas, a lapidação em
adornos da veridicidade, na estória contada
o eco da realidade, o monte e as gralhas, a
campear flanando as veleidades no templo da
mocidade!
Quem sou eu...
Um luar cheio de janeiros a esculpir em
marfim cascos que empalha no orvalhar da
calha, gotejado nos tálamos crepusculados da
lubricidade, vertendo das entranhas o fluir
aprazido do arraigar navalhas... Umedecendo
as velas pandas em pélagos, enriste mastro
da felicidade!
Quem sou eu...
A fisiologia da alma a rever os fardos
empoeirados revisando as tralhas, nas
intempéries das muitas existências, a
inclinação filosófica em alacridade... No
trilhar a mente, a obstinação de Hércules, a
invadir Neméia nas ralhas da metafísica.
Concubina dos ideais de Platão, eleita
matéria prolixa da Divindade...
Quem sou eu...
O aço, urdido em amor! Sopro do barro que
moldou Diana parida nas cangalhas dos
adágios de Heráclito. O cinzel sábio de
Athena a clamar liberdade no sêmen fraterno
da beleza de Afrodite em sarandalhas. Musa
de Orfeu no soslaio de Sócrates, seguidora
de Freud na hereditariedade...
Quem sou eu...
O pleroma de Jung a contemplação do sol
penetrando no inconsciente das migalhas
conscientes. Partícula azul do universo
sideral infinito, a mensurar a continuidade
do limiar do trovão, em meio à escuridão das
muitas crenças em farfalhas, do silfo
interno. O âmago descrito em estros, na
implosão da criatividade, plasma do físico,
alento etéreo na magia do ajuizar, o atingir
de maravilhas... A maga em seus muitos
corpos, a fada na invocação do Vate em
Deidade!
“A Poetisa dos Ventos"
Deth Haak
SPVA-RN: Sociedade dos Poetas Vivos e Afins
do Rio Grande do Norte
AVSPE
UNEGRO
As Ordens...
O Vento me aquiesceu
Soprar como encantado,
Erga-se filha de Orfeu
E verse pro seu amado.
Meu amado é um Poema
Que pelo mundo Pazeia
Revolvendo o dilema
A Paz ao universo ateia!
Flana o verso Pazeando
No solo da humanidade
Voão rimas conclamando
Semear a Igualdade.
Ao próximo que rodeia
Pazeando a Fraternidade
Nos corações dela alheia
Inda solfeja a Liberdade.
Meu amado é um Poema
Voeja o que a si destina
Paz no Ser, tendo emblema
De o amor ser sua sina...
A todo irmão acarinhar
Sem ver raça sem ver cor
Florescendo o caminhar
Do Poeta Trovador...
Sou um Poeta Del Mundo
Dom este que me orgulho
Ter nas letras o oriundo
Poeto afastando acúleo;
De o irmão remir pecado
Do pesaroso destino
Aliviar num terno agrado
A cruz que vê lá no cimo.
Meu amado é um Poema
Diz do fardo se quimera
Incensando a vida plena
Nas flores da primavera...
Vendo a escuridão do dia
Insulará a tempestade
Marouçando a harmonia
Sendo o Sol da Caridade.
Doou ao amado o melhor
E jamais o que me sobra
Sigo meu Deus Criador
Quem doa outro, não cobra!
Não espera ser ressarcido
Por quem recebe a esmola
Nem um mero sorriso
De quem estende a sacola.
Meu amado é um Poema
Que escrito alivia a dor
É Brisa é Vento que rima
A Poesia do meu Senhor!
Vento que sacode a folha
Nas páginas que lida vida
Envolve de amor a bolha
É bênçãos é Paz concebida!
“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
Cônsul Poeta Del Mundo – RN
SPVA-RN;
AVSPE
UNEGRO
Chamas do passado...
Se há cinzas houve também o fogo!
E o vento dançou com as labaredas
As fuligens do tempo no verbo largo
Entre folhas e gravetos das veredas;
Ao passo em que o silencio fez coro
Pra noite sugestionada em medras
Suspirar incólume queimando sorgo
Calcinando sereno ardido nas pedras.
Arestas das estrelas infame augure
Contido no pranto crispando emoção
Solando notas do cifrar que inaugure.
O lento palpitar no sustenido coração
Que se investiu de fumaça e alumbre
Esmaecendo o que sonhado foi paixão.
“A Poetisa dos Ventos!
Deth Haak
Cônsul Poeta Del Mundo – RN
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN
AVSPE
UNEGRO
Consternação
O tempo fecunda-me no prelúdio ausente
De pecado intricado na mente desprovida
De magias sustentadas nos vales silentes
Do entardecer esquálido do corpo sem vida.
Filha da noite ficada no beiral incontinente
Das marés vagueadas turbilhando auroras
Que ensandecem a torturar o imo inclemente
Baforando de o rocio o passar das horas...
Expirando a brisa noturna que saudosa geme
Os períodos recordados na insone loucura
Navegando insistentes madrugadas sem leme
A luminescência emoldurada da noite escura.
Palpando muros das eras acoimando abismo
De manhãs calcadas nos desvelos declinados
Do universo investido de lágrimas e cismo
Pra nos traços esboçar os estros desalmados.
“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
Cônsul Poeta Del Mundo – RN
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN
AVSPE
UNEGRO
Art : Nadir A D'Onofrio
Respeite Direitos Autorais