Mercêdes Batista Pordeus, nasceu em
Recife/Brasil, em 18 de maio de 1955,
graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia,
pela Universidade Federal de Pernambuco,
escreve pequenos contos, iniciando em
poesia, após casada com o poeta português
Victor Jerónimo, fundadores do Grupo
Literário ECOS DA POESIA.
Adotou o nome literário Mercêdes Pordeus
-Membro da APP – Associação Portuguesa de
Poetas.
Bibliografia:
-1ª Antologia Poética AVBL – Academia
Virtual Brasileira de Letras, (2004) ISBN
85-98219-02-9.
-1ª Antologia Poética do Grupo Ecos da
Poesia “O FUTURO FEITO PRESENTE” (2005).
ISBN 85-9051170-1-2.
-TERRA LATINA, Antologia Poética
Internacional (2005) da ABRALI. ISBN
85-905170-2-0.
-TERRA LUSÍADA, Antologia Poética
Internacional (2005) da ABRALI. ISBN
85-905170-3-9.
- OFICINA DA POESIA 20 ANOS, da Oficina
Editores, Rio de Janeiro/Brasil, ISBN
859828520-X.
- Participou da IV Seletiva de Poesias,
Contos e Crônicas de Barra Bonita/SP,
realizada pelo Clube Amigos das Letras, com
a obra ENQUANTO A CIDADE DORMIA, recebeu o
Diploma de Classificação com Louvores –
Menção Honrosa. Sendo o poema editado em
Antologia, ALÉM DAS LETRAS, a qual está em
processo de edição.
- Participou do XII FESERP – XII Festival
Sertanejo de Poesia, prêmio AUGUSTO DOS
ANJOS, realizado pela Acauã Produções
Culturais, na cidade de Aparecida/PB/Brasil,
quando obteve a 11ª Classificação com o
Poema LEGADO PARAIBANO, em agosto/05,
recebendo Certificado, cujo poema será
publicado posteriormente.
- Próximas participações : Antologia
Internacional DOIS POVOS UM DESTINO e
MARGENS DO ATLÂNTICO, ambas a serem lançadas
em abril/2006, pela ABRALI – Academia
Brasileira de Literatura.
Aprendizado
Mercêdes Pordeus
Recife/PE
Ah! Das rosas e cravos que perdi na
vida...
Seus perfumes permaneceram em mim
Permaneceram, para lembrar
entristecida
Dos que foram, e a essência não tem
fim
Pois, foram eles quem amei, mas
partiram
Deixando o tempo, a dor da partida
fluir.
Ah! Das lágrimas que derramei na
vida...
Essas, cristalizaram-se em minha face
As dores, fazem lembrar os desenlaces
Que o tempo minimizou, mas não apagou
Tornaram-se cristais que o tempo
renovou
Que cintilam a cada nascer de um novo
dia.
Ah! Das experiências que adquiri na
vida...
Muita coisa aprendi, aprendizagem
dolorida!
Quis parar no meio da estrada, sem
guarida
Mas a vida não pára, e isso também
aprendi
Tive que continuar vivendo, é... pois
percebi
O mundo muda e a vida tem que ser
vivida.
Assim, aprendi a conviver com minhas
dores
Aceitar as ausências físicas como
belas flores
Que, a cada novo dia desabrocham e
murcham
Mas, nem por isso de mim, elas se
apagaram
Lembranças compartilhadas por seus
amores.
Ah! Suas presenças em mim se
eternizaram.
Em 29.05.2005
NASCEMOS E EVOLUIMOS
Mercêdes Pordeus
Recife/Brasil
Nascemos...
Crescemos de dentro para fora
Em
estatura o crescimento aflora
Aprendemos que a vida nos faz crescer
E
começamos o aprendizado do bom viver.
Crescemos...
Agora
nosso crescimento já difere
Aprendemos a nos desenvolver de fora
para dentro
Nessa
fase introspectamos condutas que
aprendemos
Continuamos o processo que o viver nos
confere.
Amadurecemos...
Ao
longo da vida cada apendizado, um novo
ser
As
mudanças acontecem, são elas que nos
fazem crescer
Apreendemos os processos que nos
modificam internamente
Nosso
interior receptivo aflora e o que
amadureceu reflete externamente.
Envelhecemos...
Ao
envelhecer herdamos ao longo do tempo
as rugas
Porém,
deixamos como herança nossos
ensinamentos
Sabermos envelhecer é uma arte, com a
vida faz o contraste
Ao
partirmos para a eternidade,na terra
deixaremos nossa arte.
Recife,
05.02.2005