Olívia de Siqueira Cardoso

 

 

      

       Meu nome é Olívia de Siqueira Cardoso, nasci em 27/04/1959, São Paulo, capital..
Divorciada, um casal de filhos que amo de paixão. Amo os meus pais,
minha família, meus sobrinhos, alunos e as amizades que cultivo com carinho. Formada no magistério; Letras; Pedagogia; PROFA e cursos de aperfeiçoamento na educação. Sou apaixonada pela vida, romântica, sonhadora de pés no chão escrevo algumas linhas para expressar os meus sentimentos; revelam o meu eu.


Retrato
(Olívia de Siqueira Cardoso)


Vejo o meu retrato da infância vivida,
A menina mimada
Cheia de dengos, carinhos, sorrisos
Menina que era tímida, por todos amada
Que chora à toa, na sensibilidade infantil
Hoje, um novo retrato...
Quem sabe mais ousado
Não guarda palavras que sufocam ao peito
Retrato menina, retrato mulher
Traduzindo-se a cada traço, a experiência vivida,
Das surpresas do tempo, trazidas ao vento
E neste retrato...que retrata o meu ser.
No meu jeito transparente de amar o viver,
De sentir, amar, chorar e sorrir
Pois retrato-me na ternura, fraternidade, emoção...
Na esperança mais pura, na magia das flores
No aroma campestre, no azul mais celeste
Hoje um retrato, um novo retrato...
Retrato de mulher...que preserva a menina,
Menina, que nesta mulher...ainda se encanta
Que vive, sonha, acredita...e ama.



 

Lua que ilumina o meu ser
(Olívia Cardoso -10/02/2005)



Lua tão singela!
Lua delicada!
Meus olhos da janela ficam a te admirar
Com sutileza ilumina este céu que me encanta
Sinto o seu brilho tocar o meu coração
Um coração saudoso de amor
Lua minguante, lua pequenina
Reluz em ternura e me enche de paixão
Encanta-me feito menina
Deixa-me sentir a magia de seu brilho
No aconchego de minha alma,
No desejo que bate em meu peito,
Na vontade de libertar-me com jeito,
Na meiguice mais pura dos enamorados
No colo que acolhe
No braço que envolve
No olhar mais terno que reluz
Que ama..
Sente...
Acalma...
Enche-me de vida
Renovando o meu viver
e...
Somente de amor...invade o meu ser.



Um vagar
(Olívia Cardoso - 27/04/220)


Um vagar que não se explica
um querer se encontrar
um vagar ao tempo,
que entre vírgulas, me pede para amar
um sentir-se acessório... de um querer em bem- querer
a vontade que me vem,
de no seu olhar, poder me encontrar
decifrar este enigma que bate forte em meu peito
vagueando através de um tempo
que deixa-me confusa, em pleno sentimento...
angustiada, perdida, sem poder me encontrar
Não, não quero... apenas flutuar
quero-o comigo, meu amante, meu amigo
como parte integrante
do amor mais importante
que não me faça, por entre dúvidas vagar
pois quero encontrar-te querido
neste desejo que transforma-me em pássaro ferido
encontrar-me nas mais doces carícias
para que seus braços sejam o meu ninho
num vagar de amor que o tempo possa cessar
e possamos apenas e tão somente
afastar este vagar que invade de repente
na certeza que o tempo nos aproxima
e de amor, nos transforma
no sonho que desperta,
em encontro e alegria
sem que haja enganos e fantasias
no seu olhar, no meu olhar
para que vivamos, ainda nesta vida
o prazer de um vagar,
que seja para amar.


Quero amar-te
( Olívia Cardoso - 19/02/2005)

Quero amar-te
Amar-te baixinho
Chamando-me menina
Às margens do rio
E nos abraços trocados
de mãos dadas andarmos
Sentir-te enamorado
ouvir-te entre o som dos passarinhos
sem pressa, sem que haja promessa
quero-o apenas ao meu lado
sentindo-me de mansinho
brincando em meu corpo
meu doce menino
ao céu quero chegar
sem que a solidão nos perturbe
pois desejo te amar
para que não sintas receio
e dos meus beijos lembrar
Quero apenas viver
fazer o amor mais bonito,
ao seu lado sonhar
em noites de luar
amanhecer entre o perfume das flores
para acordar em teus braços
sussurrando baixinho
menina, menina...
com você eu quero ficar.



 

 

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