Tarcisio R Costa
Tarcísio Ribeiro Costa, cearense, nasceu
na cidade de Ubajara- Ceará, cidade serrana, hoje um
pólo turístico daquele estado.
Até os 15 anos de idade estudou interno no seminário,
concluindo, depois, os seus estudos de Fortaleza, onde
exerceu várias atividades, tanto no setor privado, como
comerciante, como setor público, como Diretor da então
Secretaria de Obras do Estado do Ceará.
Transferiu-se para Brasília em 1982, exercendo várias
funções, inclusive, como Assessor da Presidência de uma
estatal. Aposentando-se no início de 2000.
Aposentado, passou a escrever, inicialmente, um pretenso
livro em que revela curiosidades da vida de Lampião,
trabalho esse, ainda não concluído.
Desde 2003, passou a escrever poesia e crônicas. O seu
convívio com grupos de poetas o estimulou a pensar em
publicar as suas poesias, sonho que se tornou realidade,
com o seu livro Poesia... Sonhos... Saudades...
Em 27 de agosto de 2004, cercado pelo carinho da sua
família e de amigos, foi realizado o lançamento do
livro, em noite de autógrafos, no Espaço Cultural Café
com Poesias, em Brasília – Distrito Federal.
Ainda este ano pretende lançar outro livro de poesias,
"Nuvens Passageiras”.
Se eu pudesse...
Tarcísio R. Costa
Se eu pudesse voltar ao passado...
Olharia com amor para os meus sonhos...
Não recuaria ante às dificuldades,
Trataria com mais carinho os meus amores,
Para, hoje, não sofrer
Tantas saudades!
Se eu pudesse voltar ao passado...
Teria mais carinho com as flores,
Cultivaria, com zelo, a virtude da
paciência,
Nos meus atos, teria mais coerência...
Para, hoje, não chorar
Os meus amores!
Se eu pudesse voltar ao passado...
Tentaria conviver com mais alegrias,
Tudo faria para ser mais sensível,
No amor, atingiria o impossível,
Para não viver, assim,
Com fantasias!
Hoje, ainda, me perseguem nostalgias...
Sei que não devo com o impossível,
sonhar...
A solução mais plausível seria voltar a
amar,
E expurgar todas essas fantasias...
A vida é bela, se vivida com amor,
Por isso, imitemos a natureza...
a alegria dos passarinhos!
Olhemos a beleza de um jardim,
Vejamos as suas flores...
Elas recebem os carinhos
Dos beija-flores!
Na minha vida,
Agora, quero ter simplicidade,
Ser um altruísta, sem subserviência,
Agir sempre com coerência,
Para atingir à felicidade.
Brasília, 27/07/2005
Tarcísio Ribeiro Costa
MEU SEGREDO
Tarcísio R. Costa
Minha alma entra em transe,
Caminho pelas sendas da incerteza,
Não posso... Não quero revelar o meu
subconsciente
Lá, estão incrustados os meus segredos...
As minhas dúvidas.
A minha vida está oculta no vácuo, entre
o vento e a calmaria...
É uma realidade que ainda vai eclodir
como uma vaga...
Não sou um ator que segue um "script" de
fantasia,
Embora, tenha comigo uma perene intenção
De, logo, dirimir as minhas dúvidas...
Tudo vai chegar ao inesperado...
Quero romper a cortina que me separa
Da fonte das minhas incertezas... E
vislumbrar
O desejo de ressuscitar todas as minhas
alegrias...
Ter de volta para re-habitar as entranhas
do meu interior
Aquela que eu amo... Ela vive irmanada
com a saudade...
Ela é o meu amor... Ela é o meu segredo.
Brasília, 25/06/2005
Tarcísio R. Costa
Vivo ao Léu
Tarcísio R. Costa
Sou um poeta perdido
pelas sendas intocáveis da ilusão.
A minha vida já não tem sentido...
Vive de sonhos, o meu coração...
Como poeta que vive da ilusão,
Caminho sem rumo definido,
Procuro um velho amor perdido,
A minh'alma está cheia de aflição.
Ao lembrar a nossa separação,
Enxugo as minhas lágrimas dolentes
Ao som do meu velho violino plangente
Que sempre acalenta o meu coração...
E...assim, vivo uma vida de boemia
Cantarolando modinhas de menestrel,
Sou um andarilho, não tenho moradia,
Pelo meu amor vivo, assim, ao léu.
http://www.tarcisiocosta.com.br
Mid:violino_orquetra_sinfonica
Art: Nadir A D'Onofrio
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