Walter
Pereira
Pimentel
O
Autor
faleceu
em
16
setembro
2011
Walter
Pereira
Pimentel,
é
capixaba,
nascido
no
interior
do
estado,
mas
radicado
em
Vitória
há
muitos
anos.
Além de
sua
atuação
no meio
empresarial
do
estado,
exerceu
ainda
atividades
ligadas
ao
magistério,
como
professor
de
ensino
médio e
superior,
nas
áreas:
jurídica,
contábil,
administrativa
e
financeira.
Conta
com dois
livros
editados:
RECOMEÇAR
e
SEGUIR,
lançados
em
novembro
de 1999
e maio
de 2000,
respectivamente.
Na
internet,
tem
vários
trabalhos
publicados,
em sites
do país
e do
exterior
e dois
e-books,
de um
acervo
que
beira os
3.000
textos.
Ler,
escrever,
fazer
amizade
e,
sobretudo,
pautar
suas
ações
por
gestos
de
fraternidade,
de
solidariedade
e de
justiça,
são
hábitos
que
cultiva,
“...sem
a
pretensão
de
acrescentar
dias à
sua
vida,
mas vida
a cada
um dos
seus
dias”.
Mil
faces
Mais que
uma
alegria
exposta
Com
nuances
de
lúcida
loucura
Foi
descobrir
por
ventura
Que para
minhas
dúvidas
tu és
resposta
Para os
meus
pecados,
perdão
Para os
meus
medos,
coragem
Enfim,
és a
mais
doce e
terna
imagem
Refletida
nas mil
faces de
uma
solidão
Que em
mim
tentas
atenuar,
ao
revelar
A face
da
tristeza,
no tempo
da
saudade
A face
da
alegria,
no tempo
da
felicidade
A face
de todas
as
faces,
no tempo
de amar
De ti,
entretanto,
com
espontaneidade,
sem
favor
Como
realidade
e não
como
proposta
Espero a
resposta
de todas
as
respostas:
O amor!
Walter
Pereira
Pimentel
Corcel
da
felicidade
Ao
partires,
naquele
fim de
tarde
Os meus
olhos
marejaram,
tanto,
tanto...
Que as
águas do
meu
pranto
Quase me
afogaram
num lago
de
saudade!
Apeei da
fantasia
para o
chão da
realidade
Não
queria
que
partisses!
O meu
desejo
era tão
forte
Que saí
atrás de
ti, a
galope
Montando
um
corcel
chamado
felicidade
Com as
lágrimas,
a minha
vista
embaçou,
ficou
turva
E assim
te perdi
na
poeira
da
primeira
curva
Sumiste
para
sempre
da minha
visão!
Hoje,
galopando
pelos
prados
da
esperança
Carrego
o sonho
na
garupa
da
lembrança
Tentando
ver-te
através
dos
olhos do
coração!
Walter
Pereira
Pimentel
Pedaços
do
paraíso
Pela
manhã, o
frescor
de uma
brisa
Que
tocava o
rosto e
ondeava
a
floresta
Pássaros
a
cantar,
uma
festa
Na
explosão
de cores
da
aquarela
Formada
por
pétalas
de
flores
Caídas
ao
chão...
À noite,
o céu
estrelado
Refletido
nos
vitrais
da
capela
Transformava-se
em palco
para a
lua
Que
entrando
pela
janela
Nossos
corpos
envolvia
e
dourava
E assim
me
amavas e
assim te
amava
Parecia
miragem
aquele
mágico
lugar!
Enfeitada
pelo teu
sorriso
Aquela
casinha
branca
Sem
porta
nem
tranca
Foi o
nosso
pedaço
do
paraíso
Um
vislumbre
de
felicidade
Que
ficou
nas
“encostas
do
tempo”
Como o
sonho
que
virou
saudade!
Walter
Pereira
Pimentel
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